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Ucrânia: Primeiro-ministro britânico avisa que Putin “não é de confiança”

Ucrânia: Primeiro-ministro britânico avisa que Putin “não é de confiança”

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, “não é de confiança” porque continua sem aceitar um cessar-fogo nem iniciar negociações de paz com a Ucrânia.

Numa intervenção esta manhã, na abertura da reunião dos países que integram a coligação que se disponibilizou para contribuir para a segurança da Ucrânia no pós-guerra, Starmer disse aos participantes que “Putin não é de confiança, uma vez que continua a adiar as negociações de paz e, simultaneamente, a levar a cabo ataques graves contra a Ucrânia”.

“Isto foi ainda mais sublinhado pelos ataques indiscriminados em Kiev na semana passada, que causaram danos significativos aos edifícios do British Council e da delegação da UE”, acrescentou.

O primeiro-ministro britânico saudou os países que se comprometeram a fornecer mísseis de longo alcance à Ucrânia e defendeu ser necessário “ir ainda mais longe para pressionar Putin a garantir o cessar das hostilidades”.

A intervenção foi feita por videoconferência a partir de Glasgow, na Escócia, onde Starmer se encontra numa viagem de trabalho.

A reunião da chamada Coligação dos Dispostos foi conduzida pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, com a presença do homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Presentes estavam, entre outros, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e Steve Witkoff, enviado especial do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, também participou por videconferência, tal como outros líderes internacionais.

A reunião deve servir para que os países concretizem o compromisso de garantir condições de segurança a Kiev depois de terminar a guerra que a Rússia começou com a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.

A conversa pública sobre as garantias de segurança à Ucrânia centrou-se inicialmente na possível mobilização de um contingente de tropas estrangeiras em território ucraniano para evitar uma nova invasão russa após a guerra.

Ultimamente, a principal opção que os membros da coligação têm vindo a debater publicamente é, no entanto, o envio para a Ucrânia de instrutores militares para ajudar a reforçar o exército ucraniano.

jornaleconomico

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